Acervo particular
Nossa Senhora de Fátima, é uma das designações atribuídas à Maria, que segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três crianças pastoras, em Fátima, tendo a primeira aparição acontecido em 13 de maio de 1917.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira, uma "Senhora mais brilhante que o sol". A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenômeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenômeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor Antônio Sérgio, que esteve presente no local e disse que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. . Entretanto, testemunhos da época afirmaram que o fato não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objeto luminoso que se destacou no céu girando sobre si próprio e mudando de cor. (Fonte: www.wikipdia.com.br. acesso em 30/08/2013).
Um pintura que representa o momento de uma aparição de Maria, em Fátima-Portugal. Uma temática proposta, porém uma obra nunca estará limitada ao seu contexto, pois o ultrapassa, pois além da forma, do tema e do tempo e espaço, está a expressão, embora tratando-se de uma obra encomendada, o artista Assis Costa foi capaz de criar uma pintura original, do ponto de vista, de sua sensibilidade singular, resultado de suas pesquisas estéticas, na perspectiva modernista, procurando sinterizar a forma, sem perder a leveza e suavidade de linhas estimulado pelo tema mariano. O qual se configura na obra do artista como um ícone para além da religiosidade e sim da espiritualidade. Buscando no interior do ser, Maria, mãe de Jesus, segundo esta concepção, ser de luz, guardiã da paz. A imagem que interiorizamos culturalmente, re-inventada, tracejada de forma harmoniosa, híbrida, espectral, construída por uma estética que se propõe sincera e aberta as inspirações contemporâneas, de leituras que promovem a discussão sobre as ditas verdades, a razão, o discurso oficial, imerso na mística que envolve a pintura. Deste modo, entende-se que a arte não é um instante de milagre, embora creia na condição espiritual da mesma, segundo Ferreira Gullar (2003, p.240 "cria-se com o trabalhou, o domínio dos meios de expressão, a acumulação gradativa da experiência vivida que se transforma em sabedoria técnica". Assim, é um trabalho árduo, de percepção, com vista a entender a imanência da arte, uma "sofisticação" gradativa da experiência pictórica a qual Assis Costa labuta a mais de 20 anos vivendo exclusivamente da arte, para a arte.
Por ora, aqui deixo a minha fala.
Ilka Pimenta
30 de agosto de 2013
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira, uma "Senhora mais brilhante que o sol". A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenômeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenômeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor Antônio Sérgio, que esteve presente no local e disse que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. . Entretanto, testemunhos da época afirmaram que o fato não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objeto luminoso que se destacou no céu girando sobre si próprio e mudando de cor. (Fonte: www.wikipdia.com.br. acesso em 30/08/2013).
Um pintura que representa o momento de uma aparição de Maria, em Fátima-Portugal. Uma temática proposta, porém uma obra nunca estará limitada ao seu contexto, pois o ultrapassa, pois além da forma, do tema e do tempo e espaço, está a expressão, embora tratando-se de uma obra encomendada, o artista Assis Costa foi capaz de criar uma pintura original, do ponto de vista, de sua sensibilidade singular, resultado de suas pesquisas estéticas, na perspectiva modernista, procurando sinterizar a forma, sem perder a leveza e suavidade de linhas estimulado pelo tema mariano. O qual se configura na obra do artista como um ícone para além da religiosidade e sim da espiritualidade. Buscando no interior do ser, Maria, mãe de Jesus, segundo esta concepção, ser de luz, guardiã da paz. A imagem que interiorizamos culturalmente, re-inventada, tracejada de forma harmoniosa, híbrida, espectral, construída por uma estética que se propõe sincera e aberta as inspirações contemporâneas, de leituras que promovem a discussão sobre as ditas verdades, a razão, o discurso oficial, imerso na mística que envolve a pintura. Deste modo, entende-se que a arte não é um instante de milagre, embora creia na condição espiritual da mesma, segundo Ferreira Gullar (2003, p.240 "cria-se com o trabalhou, o domínio dos meios de expressão, a acumulação gradativa da experiência vivida que se transforma em sabedoria técnica". Assim, é um trabalho árduo, de percepção, com vista a entender a imanência da arte, uma "sofisticação" gradativa da experiência pictórica a qual Assis Costa labuta a mais de 20 anos vivendo exclusivamente da arte, para a arte.
Por ora, aqui deixo a minha fala.
Ilka Pimenta
30 de agosto de 2013