Este Blog. se destina a apresentar as obras do artista plástico Assis Costa, com o intuito de divulgar a sua arte. Posto que, "Em todas as artes, em todos os estilos, qualquer que seja o enfoque, mágico, místico, religioso, visionário, sensual, racional, expressando conteúdos líricos, épicos, irônicos, satíricos, alegres, melancólicos... Ela nos revela antes de mais nada a realidade de nosso vivenciar". (OSTROWER, 1995)
23 de novembro de 2013
Dom Pixote (2013)
Acervo particular
Quem é que nunca ouviu falar no famoso Dom Quixote
de La Mancha, o engenhoso fidalgo espanhol que vivia suas fantasiosas aventuras?
Este pequeno e humilde dom pixote representa uma síntese desse ser literário,
mostrando que toda criança vive também nesse mundo da imaginação, cavalgando em
cavalos de pau em reinos distantes, enfrentando feras terríveis ( as galinhas),
o cata-vento é uma alusão aos moinhos de vento que o Dom Quixote enfrenta. A
idéia central é mostrar que mesmo longe das redes sociais e das tecnologias, as
crianças podem desenvolver a imaginação e a capacidade de criar, reciclando os
materiais disponíveis e fazer brinquedos virtuosos muito mais que virtuais.
Assis Costa.
11/12/2013.
13 de novembro de 2013
27 de outubro de 2013
25 de outubro de 2013
15 de outubro de 2013
Frase de Assis Costa
"A minha maior obra ainda irei fazer, mas se morrer hoje, a minha maior obra já foi feita". Assis Costa - 2013
30 de setembro de 2013
13 de setembro de 2013
24 de agosto de 2013
Circo Avoador 2013
Acervo particular
Imagine o mundo de hoje sem televisão e sem
internet... já parou pra pensar? O que às vezes busco com essa retomada de
cenas como a chegada de um pequeno circo mambembe numa cidade que mal cabe o
circo!... É falar de um tempo em que tudo era atração, o parque, o cinema, os
desfiles de 7 de setembro, até as novenas e procissões, eram coisas aguardadas
por todos e ainda são em muitos lugares, pois pintar assim como estas
manifestações, é algo que parte do espírito e da necessidade de se apegar a
algo palpável e que o ponha dentro de uma tradição, nos fazendo um ser social e
não apenas um endereço eletrônico.
Assis Costa
11/12/2013.
21 de julho de 2013
TEXTO DE EDRISI FERNANDES
Dom Quixote é uma figura que
pertence ao imaginário cultural do Ocidente - um esguio cavaleiro/cavalheiro
idealista, visionário e sonhador, acompanhado em suas aventuras pelo seu
rotundo companheiro/escudeiro Sancho Pança, representação da realidade crua e
do senso comum, mas também da amizade possível entre os diferentes. A escritora
francesa Dominique Aubier propôs que Miguel de Cervantes teria sido um marrano
que nomeou seu herói (Quijote, em
castelhano) com base na palavra aramaica q’shot,
qeshot, que significa “verdade” ou
“certeza”. Pode-se dizer pelo menos, citando Cervantes, que na obra Don Quijote, “a arte, imitando a
Natureza, parece que ali a vence”, e sugerir que a obra/a arte (a exemplo da
vida, sob uma perspectiva metafísica) tem uma verdade que transcende toda nostalgia,
ironia ou fantasia. Considerada em maio de 2002, por uma comissão internacional
de críticos literários, como o melhor livro de ficção já escrito, Don
Quijote já inspirou inúmeros artistas, que não desapontaram o engenhoso
fidalgo que havia profetizado nas páginas de Cervantes: “Feliz idade e feliz século aquele onde sairão à luz as
minhas famosas façanhas, dignas de entalhar-se em bronzes, esculpidas em
mármores e pintadas em telas para a memória do futuro”. O multiartista curraisnovense/cosmopolita
Assis Costa resolveu dar a sua contribuição para testar os limites da
quixotesca(?) profecia, experimentando uma nova forma de arte, que bem
poder-se-ia chamar “vinarela” (pintura com “vinum”, e não com “aqua”),
como forma de representar cenas da vida e da tradição do Quixote. Muitas uvas,
safras e taças depois, eis que se cumpre um outro vaticínio – este, do
historiador e professor gaúcho Voltaire Schilling, que percebeu que o “soberbo
doido” Dom Quixote “está vivíssimo” nos dias de hoje, em prontidão para enfrentar o gigante Briareu (não
importa se disfarçado de moinho de vento ou de torre de televisão!) e espantar
as injustiças. Assis Costa veste a armadura do Quixote e, empunhando o pincel
no lugar da lança (e segurando na outra mão uma taça), confronta as adversidades
da mesmice, da banalidade e da rasteireza na planície da arte contemporânea,
recusando o óbvio sem descuidar do clássico e exaltando o figurativo com as
cores do onírico. Com Assis e Quixote combatemos o bom combate pela arte, que persevera
ao final. E nada mais oportuno que celebrar essa vitória com um bom vinho...
Edrisi Fernandes
Médico e apreciador do belo e do sublime;
Prof. da Especialização em Estudos Clássicos da UnB e
Prof. Colaborador do Mestrado em Filosofia da UFRN
11 de junho de 2013
7 de junho de 2013
EXPOSIÇÃO: "DOM QUIXOTE DE LA MANCHAS DE VINHO". DE 20/06 A 19/07 .
Entre
amigos germinou a idéia: experimentação. Entre taças e traços eis que surgiram imagens que revelam as andanças de Dom
Quixote e seu fiel companheiro Sancho Pança. Neste sentido, vislumbra-se nessa
exposição uma arte que busca além da técnica, uma conversa com a imaginação.
O
artista plástico Assis Costa, parte do imaginário literário de Cervantes e o
transcende através da pintura, utilizando o vinho como recurso pictórico, este
que é um símbolo cultural, presente na humanidade desde as primeiras
civilizações, orbitando o universo dicotômico, da vida e/da morte, do sagrado
e/do profano, matéria prima eterna ou efêmera? Não podemos ter certezas, pois o
que realmente importa é que a arte não possui o compromisso com a durabilidade,
embora muitos crêem que sim, mas com a expressão sincera do artista. Com isso,
a sua arte multifacetada nos leva ao encontro de Dom Quixote e seu mundo, entre
tons fluidos, diluídos pelo papel dirigidos pelas mãos hábeis do artista,
constrói histórias singulares, dignifica cada personagem, possibilitando um
novo olhar que caminha por estradas da Europa ao Sertão. Narra os desejos, o
amor, a loucura do homem, sintetizadas na figura lúdica de Dom Quixote e sua
trupe fantástica.
Assis
Costa como primeiro expectador de sua obra, investiga, critica, re-constrói e
nesse metier nos convida a refletir o sentido da vida, o que vale realmente
existir e insistir. Logo, pensar na arte é ter a oportunidade de perceber o
mundo com sensibilidade, pois ao provocarmos nossa percepção (re) dimensionamos
o mundo para um estado de “insanidade” precisa, porque o mundo necessita dos
ditos loucos que façam da arte o seu caminho.
Ilka
Pimenta
Graduada
em História –UFRN.
9 de abril de 2013
"Quixote e Sancho em terras vangoghianas" (2013)
OST - 50 x 65 cm
Acervo particular
Le Moulin de La Galette (1886) é uma obra de um dos artistas mais populares e extraordinários da história da arte, Vincent Van Gogh, um virtuoso, o qual passou pela terra semeando a arte, provocando as mentes através de sua palheta iluminada, foi expectador de si mesmo, porque viveu numa época em que o chamado modernismo engatinhava, ajudou a criá-lo e fez deste um gigante com mil formas e nomeações. É deste, que Assis Costa constrói esta obra, com nítidas inspirações vangoghianas, que nos provoca a recriar o espaço pictórico da tela original com a inserção das figuras clássicas de Quixote, Sancho e seus fiéis companheiros, com isso possibilita levar nosso olhar por esse caminho que parte do primeiro plano e com ele seguimos os moinhos, objeto de interesse tanto do artista como do escritor Cervantes. Imergidos nesse conjunto em que se vislumbra a atmosfera naturalista das obras de Van Gogh, das paisagens holandesas que tanto o mesmo o retratou, com poesia e solidão, o artista busca nesse retorno as suas influências artísticas não deixar morrer o olhar sobre a tradição, que ela precisa sempre ser vista e re-vista pelos artistas contemporâneos não como cópia, mas como interpretação de algo feito, produzido pela história, pois uma obra de arte, é histórica, e não necessita está congelada para ser preservada. Segue os dois, rumo ao sonhos, a enfrentar demônios, exércitos e dragões ferozes. Desta aventura, que se enalteci a amizade, da loucura mais sã, guardamos a percepção de justiça e o amor que transcende qualquer desatino.
Por Ilka Pimenta em 15 de abril de 2013.
Le Moulin de La Galette (1886) é uma obra de um dos artistas mais populares e extraordinários da história da arte, Vincent Van Gogh, um virtuoso, o qual passou pela terra semeando a arte, provocando as mentes através de sua palheta iluminada, foi expectador de si mesmo, porque viveu numa época em que o chamado modernismo engatinhava, ajudou a criá-lo e fez deste um gigante com mil formas e nomeações. É deste, que Assis Costa constrói esta obra, com nítidas inspirações vangoghianas, que nos provoca a recriar o espaço pictórico da tela original com a inserção das figuras clássicas de Quixote, Sancho e seus fiéis companheiros, com isso possibilita levar nosso olhar por esse caminho que parte do primeiro plano e com ele seguimos os moinhos, objeto de interesse tanto do artista como do escritor Cervantes. Imergidos nesse conjunto em que se vislumbra a atmosfera naturalista das obras de Van Gogh, das paisagens holandesas que tanto o mesmo o retratou, com poesia e solidão, o artista busca nesse retorno as suas influências artísticas não deixar morrer o olhar sobre a tradição, que ela precisa sempre ser vista e re-vista pelos artistas contemporâneos não como cópia, mas como interpretação de algo feito, produzido pela história, pois uma obra de arte, é histórica, e não necessita está congelada para ser preservada. Segue os dois, rumo ao sonhos, a enfrentar demônios, exércitos e dragões ferozes. Desta aventura, que se enalteci a amizade, da loucura mais sã, guardamos a percepção de justiça e o amor que transcende qualquer desatino.
Por Ilka Pimenta em 15 de abril de 2013.
21 de fevereiro de 2013
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